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26 May
26May


O Êxodo



A estória do êxodo dos hebreus talvez seja a mais conhecida e a mais fascinante das que podemos encontrar nas páginas da Bíblia. O termo êxodo significa saída, e foi justamente isso que, segundo a narrativa bíblica, aconteceu. Depois de 400(430?) anos desde que entraram no Egito, na época de José, filho de Jacó, um dos patriarcas bíblicos, os hebreus passaram a maior parte de todo esse tempo como escravos ali.

A Bíblia relata que depois que José morreu, sendo este governador, a segunda posição mais elevada, depois da de Faraó, no Egito; ascendeu ao poder um outro Faraó que não conhecia os feitos e nem a pessoa de José, assim, em virtude de os filhos de Israel ou hebreus serem muitos em número, este novo governante passou a escravizá-los com receio de que estes, algum dia, pudessem se unir aos seus inimigos, em uma guerra.

Foram setenta almas ou pessoas que adentraram no Egito e de lá saíram mais de um milhão. Um número absurdamente enorme! Só para se ter uma pequena ideia desse número, Roma, em todo o seu apogeu, nunca teve uma quantidade dessas de escravos e nem sua população era tão grande assim. Mesmo os egípcios, sendo senhores e detentores das armas, jamais teriam condições de sobrepujar uma multidão dessas. E se pergunte, como alimentar uma população de escravos dessa e a população egípcia?

Na realidade, tudo que é contado, nesse livro bíblico, é exageradamente aumentado.

Vamos analisar as principais passagens desse livro e vermos o quanto de verdade há em suas páginas.

A origem da principal personagem dessa odisseia bíblica é suspeita e envolta de muitos questionamentos. Até hoje não se pode afirmar, com plena certeza, que Moisés tenha existido de fato. Entre as maiores autoridades em História antiga permanece essa incerteza.

A estória de Moisés se parece muito com uma outra bem mais antiga que a dele, a de Sargão de Acádia.

Vejam o que diz um trecho de fragmento de uma tabuleta datada do século VII. a.C.:

“Minha mãe foi uma alta sacerdotisa, meu pai eu não conheci. Os irmãos de meus pais amavam as montanhas. Minha cidade é Azupiranu, que se situa às margens do Eufrates. Minha mãe, alta sacerdotisa, me concebeu, em segredo me pariu. Colocou-me numa cesta de juncos, e selou-o com betume. Colocou-me no rio, que se elevou sobre mim, e me carregou a Akki, o carregador de água. Akki, o carregador de água, me aceitou como seu filho e me criou. Akki, o carregador de água, me nomeou como seu jardineiro. Enquanto eu era um jardineiro, Ishtar me concedeu seu amor, e por quatro e [...] anos eu exerci o reinado.”

Notaram a estrita semelhança entre as estórias?

Muitos afirmam que a estória de Moisés não passa de um plágio da de Sargão. E não há como negar a semelhança e não chegar a esta conclusão.

Em defessa da fé e da veracidade da Bíblia, os crentes(católicos, judeus e protestantes) negam as evidências. Argumentam que a estória do livro do Êxodo seria bem mais antiga, o êxodo teria sido registado por volta dos anos de 1.400 a.C., enquanto que a do rei acádio, Sargão, viria de tabuletas datadas do século VII ou VIII. a.C., portanto, segundo eles, a estória de Sargão é que teria sido um plágio e não a de Moisés.

Agora, será que eles têm razão em afirmar isso?

As evidências dizem que não! Por quê? Porque a estória lenda de Sargão, esquecem eles, é datada de mais de 2.200 a.C., ou seja, muito bem mais antiga que a do próprio Êxodo bíblico. Um outro detalhe que lhes escapam é que a própria Bíblia revela de onde vieram os hebreus.

Os hebreus vieram justamente das terras desse rei acadiano, a acádia nada mais era que uma parte da mesopotâmia, local onde ficava Ur dos caldeus, a cidade natal de Abraão.

Portanto, as lendas e estórias do rei acadiano e suas origens estavam nas mentes e no cotidiano desses assim chamados futuros hebreus, quando saíram de Ur e se instalaram em Canaã. Mais tarde, eles simplesmente modificaram a estória de Sargão e introduziram o personagem fictício chamado Moisés.

Um outro fato interessante, a pouco tempo descoberto, é que o nome Moisés que é egípcio, pois   fora dado pela própria filha de Faraó, revela algo muito estranho. Durante os anos de 1.500 a.C., em diante, virou costume entre os nobres egípcios, em especial, os da família real, relacionarem seus nomes aos de seus deuses. Por exemplo, RAMSES, significa filho de Rá( deus sol), a terminação “ses” quer dizer “filho de”, porém no nome do imaginário Moisés não aparece essa relação. O que leva a crê que o nome não passa de um pseudônimo. O significado que é dado no texto bíblico de que o nome significa tirado das águas, não é real.

Poderia alguém dizer: a explicação é que Moisés não era filho legítimo da filha de Faraó, daí o motivo. A justificativa seria até excelente, se não fosse pelo fato de que quem deu o nome foi a filha de um egípcio e não a de um hebreu. Além do mais, segundo a Bíblia, Moisés foi criado como filho da filha de Faraó, o que levantaria suspeita se seu nome não seguisse o mesmo padrão dos demais. A realidade é, que, quem escreveu o Êxodo foi um hebreu que não queria atrelar o nome de seu principal personagem a um dos deuses egípcios, por isso, ele deixou apenas a terminação “sés” para dar ares de um nome egípcio a seus leitores.

E, não param por aqui as semelhanças entre as estórias da Bíblia com as muitas contadas antes mesmo dela ter sido escrita. Só para mencionar, temos a arca de Noé.

Atualmente, o fato mais intrigante que coloca a estória do êxodo como pura ficção, é que há historiadores dizendo que os hebreus, se ,por ventura, estiveram no Egito, nunca teriam sido escravizados em massa para que trabalhassem na construção de obras e pirâmides egípcias. Dizem eles que os trabalhadores que as construíram, eram homens livres e assalariados, ou seja, recebiam por aquilo que executavam.

Vejam o que diz Êxodo 2:9 “A filha de Faraó disse-lhe então: “Leve este menino com você e amamente-o para mim, e eu lhe pagarei.” Então a mulher levou o menino e o amamentou.”

Essa é a fala da filha de Faraó à mãe de Moisés, perceberam algo estranho nesse diálogo?

O estranho é que a filha do rei do Egito pagaria pelos serviços de um de seus escravos hebreus! Tem sentido isso?

Escravos nunca recebiam por aquilo que eram obrigados a fazer por seus donos ou amos. Esse trecho só prova o que está sendo dito agora pelos historiadores. Os hebreus nunca foram escravizados pelos egípcios, pelo menos, todos os hebreus. Eles teriam sido trabalhadores que recebiam salários!

Voltando para narrativa bíblica, o que nos chama a atenção também é que o rio Nilo, por certo, naquela época, deveria ser infestado de crocodilos e outras feras do pântano, porém, uma menina coloca em um cesto um bebê em pranto e o segue rio abaixo sem com nada se preocupar. O que você acha disso? Não lhe parece que essa estória não é um tanto exagerada, para não dizer suspeita, fictícia?

Moisés como filho da filha de Faraó deveria ser muito respeitado, já que era tido como um príncipe egípcio e como tal era senhor dos hebreus. No entanto, nessa narrativa, há uma passagem muito suspeita, vejam:

“Mas ele saiu no dia seguinte e viu dois hebreus brigando. De modo que disse ao que estava errado: “Por que você está espancando o seu irmão?”Ele respondeu: “Quem o designou príncipe e juiz sobre nós? Você pretende me matar assim como matou o egípcio?” Então Moisés ficou com medo e disse: “Certamente o que eu fiz foi descoberto!” Êxodo 2:13,14.

Pergunte-se: Como um escravo hebreu poderia se dirigir a um príncipe egípcio dessa maneira? E mais, Moisés era juiz e príncipe sobre eles, não tinha como eles ter questionado isso.

Vale a pena trazer um outro detalhe: como foi possível Moisés se passar por um egípcio quando bebê?

Sabemos hoje que os egípcios, em sua grande maioria, eram de pele escura. Os atuais egípcios não são brancos ou de pele clara.

Com isso, só podemos concluir que os hebreus antigos eram de pele escura e não como os livros e revistas de crentes os representam. Porque senão, na estória fictícia do Êxodo, ele não conseguiria se passar por um egípcio se tivesse cor clara.

Com medo de ser morto pelo Faraó, Moisés foge para a terra de Midiã, onde lá se casa com uma das filhas de Jetro, sacerdote de Midiã. Um certo dia, enquanto pastoreia as ovelhas de seu sogro, Jetro, Moisés observa ao longe um arbusto espinhoso se queimar, porém, o fogo não o consumia, curioso, decide se aproximar para ver o porquê de isso acontecer.

“Moisés se tornou pastor do rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Midiã. Quando ele estava conduzindo o rebanho para o lado oeste do deserto, chegou a Horebe, o monte do verdadeiro Deus. Então o anjo de Jeová lhe apareceu numa chama de fogo no meio de um espinheiro. Moisés olhou para o espinheiro e viu que ele estava em chamas, mas não se consumia. Por isso, Moisés disse: “Vou chegar perto para examinar esta vista incomum e descobrir por que o espinheiro não se queima.” Êxodo 3:1-3

O grande questionamento aqui a ser feito é: como é que um homem com mais de 40 anos de idade pastoreando rebanhos no sopé de um monte conseguiu enxergar, em algum lugar no alto monte, esse arbusto pegando fogo e pior perceber a essa distância que a árvore não era consumida?

Você já se perguntou por que Jeová, o deus dos hebreus, apareceu justamente em um monte para Moisés?

Pois bem, esse motivo se deu porque era costume dos povos primitivos, assim como os hebreus, idealizarem a morada de seus deuses em algum lugar muito elevado e acima dos homens, ou seja, a morada dos deuses sempre era um monte ou montanha, ou o próprio céu.

O monte Olimpo, por exemplo, era a morada sagrada dos deuses gregos como Zeus, Afrodite, Apolo e outros. Na mitologia japonesa, havia deuses que habitavam as montanhas. Os indígenas nas Américas também assim acreditavam. O sagrado e o santo sempre estavam nesses lugares, imaginavam esses e tantos outros povos.

Em conversa com o verdadeiro Deus, Moisés questiona como é que os hebreus saberiam que ele era Seu enviado e como ele deveria o identificar perante eles, Jeová diz o seguinte:”Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar. ”E acrescentou: “Isto é o que você deve dizer aos israelitas: ‘“Eu Me Tornarei” me enviou a vocês.’” Então Deus disse mais uma vez a Moisés: “Isto é o que você deve dizer aos israelitas: ‘Jeová, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó me enviou a vocês.’ Esse é o meu nome para sempre, e é assim que serei lembrado de geração em geração.” Êxodo 3:14,15; TNM

Vale ressaltar aqui que essa tradução bíblica busca dissociar essa passagem com a do evangelista, João, onde Jesus se refere a si como sendo o “Eu sou” da passagem de Êxodo. Em traduções mais antigas, bem como em versões anteriores da TNM(Tradução do Mundo) de 2015, as referências ao “EU SOU” são idênticas. O que acontece é que esses versículos se tornavam complicados para as testemunhas de Jeová desmentirem o ensino da trindade aqueles que o defendiam. As explicações eram inúmeras para tentar convencer um outro protestante do contrário. Assim, nessa nova tradução que não tem nada de boa intencionada, modificaram o texto, e não mais falam em “EU SOU”, mas agora a “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”. Coisa de religião tentando defender seu ponto de vista sobre determinado ensino, todas elas sempre fizeram e fazem até hoje isso. Como já falei em artigos anteriores, continuarei a repeti-lo aqui. Sempre desconfie quando uma organização religiosa fala que vai atualizar a Bíblia para uma linguagem mais clara e entendível. O objetivo, em sua grande maioria, não é esse, mas sim, esconder algum texto que deixa essa ou aquela religião em situação embaraçosa.

Mas voltemos ao Êxodo. Pois bem, Jeová diz que, a partir daquele momento em diante, seu nome seria este por toda geração. Mas esse nome já aparece em passagens anteriores a essa, portanto, não é novidade o nome Jeová. Os hebreus já o conheciam!

Agora, a grande sacada aqui é que o nome Jeová passou a ser utilizado com maior destaque pelo escritor do Êxodo. O pentateuco  não foi escrito por Moisés, mas por diversos escritores, daí a razão de vermos, em certas estórias, o escritor se referindo a Jeová, e em outras, apenas a Elohim, Adonai, ou Deus. É só lermos com mais cautela essas estórias para notarmos isso. Por exemplo, Jacó o chamava por algo que havia feito, Isaque a mesma coisa, Abraão também. Jeová, o IHVH se tornou popular muito tempo depois, lá por volta dos anos 700 a.C., quando, provavelmente, o escritor de Êxodo catalogou os diversos contos que se encontravam no imaginário do povo, mesclando elementos e algumas personagens reais às suas invenções. Ele juntou contos existentes do imaginário popular e formou a estória do êxodo.

Em toda cultura, há os heróis e bandidos, deuses e demônios. Os hebreus também tinham os seus.

Um deus que se esquece de seu povo por mais de 400 anos, deixando-o sob a condição de escravo, não poderia ser levado muito a sério, assim, os próprios faraós e os hebreus não deram ouvidos a Moisés, quando este apareceu dizendo que o representava. E mais, o que foi que Jeová dentro desses 400 anos fez por eles de concreto? Nada! Nem a promessa que havia feito a Abrão e, depois a Isaque e mais tarde também aos descendentes deste, Jeová havia cumprido. De fato, não dava pra acreditar em um deus faz de conta desse. Depois desse tempo todo, ele diz que agora estava vendo o sofrimento que os egípcios estavam impondo ao seu querido povo. O que será que Jeová estava fazendo durante esse tempo para esquecer de seu povo escolhido e santo? Que assuntos tão urgentes lhe havia tirado sua atenção?

O quanto de hebreu já teria morrido na esperança de um dia ser livre? O quanto de hebreu passou horas orando ao deus da Bíblia e nada de suas orações serem atendidas?

Por situação muito parecida passam as pessoas de nosso tempo que ficam horas e horas de joelhos, orando por essa divindade e nada de  lhes responder, e quando depois de anos algo acontece, elas dizem foi obra de Deus, ele respondeu às minhas orações! Será?

É óbvio que depois de tanto tempo esperando por algo, se você não morrer antes, algo poderá realmente acontecer, inclusive suas preces!

E aqui vemos pela segunda vez, o verdadeiro Deus contando de suas mentiras, pois é, a primeira mentira do Deus da Bíblia foi contada por ele lá no Jardim do Éden. Vejam que ele manda Moisés contar uma mentirinha para o Faraó. Eis a mentira: “Eles certamente escutarão a sua voz; você irá ao rei do Egito junto com os anciãos de Israel. E vocês devem lhe dizer: ‘Jeová, o Deus dos hebreus, falou conosco. Portanto, por favor, permita que façamos uma viagem de três dias pelo deserto para que possamos oferecer sacrifícios a Jeová, nosso Deus. “ Êxodo 3:18

Jeová já havia dito antes que libertaria os hebreus e os introduziria em Canaã, a terra que ele, sem sucesso, já havia prometido como herança a Abraão, Isaque e Jacó. Nenhum desses, coitados, obtiveram o cumprimento em vida das promessas vãs de Jeová; no entanto, Ele usa de ardil, mandando que Moisés diga a Faraó que é só uma saidinha de 3 dias, para oferecer sacrifícios. E isso é uma mentira!

Jeová é um deus como os demais deuses, não tem nada de especial. Um mentiroso é isso o que Ele é! Primeiro, ele havia dito que libertaria os hebreus do cativeiro egípcio, mas agora ele quer que antes Moisés e os anciãos do povo hebreu se dirijam até o Faraó e diga-lhe que eles irão, por apenas 3 dias ao deserto, oferecer-lhe sacrifícios, e isso é uma mentira como já dito, ou seja, Jeová está com medo da reação de Faraó, quando este soubesse da real intenção de Moisés. Notamos também aqui como Jeová é de todo igual aos deuses que Ele chama de falsos. Ele vive pedindo sacrifícios da mesma forma que os deuses falsos faziam. Sacrifícios esses que eram apenas para satisfazer e saciar a fome do verdadeiro Deus por eles, não tinham nada a ver com expiar pecados herdados de Adão e Eva como muitas vezes nos ensinaram e nos é contado até hoje. Não, não tinha nada a ver com isso! Os sacrifícios eram apenas para seu deleite. Você pode varrer as páginas do antigo testamento e não vai encontrar uma só vírgula ensinando que aqueles sacrifícios pedidos por Jeová tinha esse propósito. Essa interpretação de sacrifícios com essa finalidade foi inventada pelos escritores do novo testamento, para introduzir a figura do Messias, redentor de pecados. É somente lá, encontrará essa explicação esdrúxula para justificar a fome insaciável de Jeová por sacrifícios. Jeová era um deus tribal e não poderia ser diferente seu comportamento quanto a sacrifícios.

Notem que Jeová manda Moisés e um monte de anciãos pedirem a Faraó que este permita sua ida ao deserto a fim de oferecer-lhe sacrifícios. Só que o escritor esqueceu que Moisés não era mais príncipe e sim um foragido assassino.

Não tem sentido, agora Moisés e esses velhos adentrarem no palácio de Faraó e se apresentarem como se fossem homens livres e respeitáveis, já que o texto bíblico diz supostamente que eles eram escravos. Contudo, já vimos que eles não eram escravos, porque há trechos que desmentem essa condição dos hebreus. O escritor de Êxodo criou essa estória em cima de outras que havia, por isso ocorre essa confusão. Pelo que tudo indica, havia no imaginário popular relatos que diziam ter sido os hebreus escravos, enquanto em outros, não.

E o mais ridículo de tudo isso é que Jeová usando de sua falsa onisciência, sabe que Faraó não mandará o povo ir oferecer sacrifícios por três dias no deserto, contudo, manda assim mesmo, e o pior é que Moisés ainda vai, já sabendo qual seria a reação do rei.

Se o êxodo fosse realmente uma estória real em que as pessoas envolvidas fossem racionais, a primeira pergunta a ser feita esta: Mas, senhor, pra que propósito, vamos nos apresentar a Faraá, já que o senhor sabe que ele não mandará Israel embora? Isso é perca de tempo, senhor!

Observem que Jeová sabe que Faraó não mandará o povo ir, mas não sabe se o povo vai crer de fato em Moisés como seu enviado. Vejam: “E acontecerá que, se eles não te crerem, nem ouvirem a voz do primeiro sinal, crerão à voz do derradeiro sinal;                                
E se acontecer que ainda não creiam a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, tomarás das águas do rio, e as derramarás na terra seca; e as águas, que tomarás do rio, tornar-se-ão em sangue sobre a terra seca.” Êxodo 4:8,9
Jeová liga e desliga sua onisciência quando quer, não é algo, vamos dizer assim, nato.                    

Em verdade, o escritor hebreu para não deixar transparecer que seu deus Jeová não sabia o que   aconteceria, todas as vezes que Moisés realizasse os milagres e esperasse por uma resposta de Faraó, se este deixaria ou não Israel partir, então acrescentou a seu texto a loucura em dizer que Jeová endureceria o coração de Faraó. Assim, Jeová sai, aparentemente bem na fita, ou melhor, bem nessa estória.

Quanto às credenciais que identificariam Moisés como representante do deus da montanha, elas são ridículas. Transformar vara em cobra, fazer a mão ficar branca como que se estivesse com lepra, eram truques que todo mágico fuleiro daqueles tempos conseguia fazer. É tanto que o próprio relato afirma que os feiticeiros de Faraó o fizeram. Se você vasculhar em livros de História, verá que foram muitos os bruxos e feiticeiros que faziam grandes feitos. É simplesmente medíocre as credenciais dadas a Moisés. O deus que se diz fazedor do céu e da terra deveria ser capaz de fazer coisas espetaculares que ninguém mais pudesse fazer, algo tão espantoso que de primeira convenceria o rei de mandar aquele povo embora.

E olha o que o grande, justo e honrado Jeová fará: “Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios.” Êxodo 3:22                                  
Jeová diz que despojará os egípcios, você sabe o que é despojar alguém? Despojo era quando em guerra, um povo tomava tudo que o outro tinha, não lhe deixando nada. Como aconteceu com Abraão, Isaque e Jacó, Jeová de novo enriquece seu povo por meio de roubo, arrancando aquilo que pertence a outros. É o deus que não tem escrúpulo agindo sorrateiramente.

E o mais revelador! Jeová confessa que é ele o responsável por tudo que é de doença ou má formação que a pessoa possa vir a ter ao nascer.

“E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?” Êxodo 4:11

De fato, para os hebreus o grande criador, Jeová, é o causador tanto do bem quanto do mal, isto está muito bem assentado em Isaías 45:7, onde Ele diz que cria a luz e a escuridão, a paz e a guerra, o mal e o bem!  

Os povos antigos costumavam oferecer sacrifícios a suas divindades por que temiam ser castigados ou mesmo não verem suas preces atendidas por elas. Esse era o principal motivo dos inúmeros sacrifícios.

Os hebreus também pensavam assim, ofereciam seus sacrifícios com esses mesmos objetivos. Temiam que, sua divindade, Jeová não mais lhes atendesse ou que lhes causasse o mal.

Vejam o que é dito: “E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada.  Êxodo 5:3


As Dez Pragas


“Porque se recusares deixá-los ir, e ainda por força os detiveres,
Eis que a mão do Senhor será sobre teu gado, que está no campo, sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois, e sobre as ovelhas, com pestilência gravíssima.
E o Senhor fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel.
E o Senhor assinalou certo tempo, dizendo: Amanhã fará o Senhor esta coisa na terra. E o Senhor fez isso no dia seguinte, e todo o gado dos egípcios morreu; porém do gado dos filhos de Israel não morreu nenhum.” Êxodo 9:2-6

Notem que Jeová disse que todo o gado dos egípcios que estivessem no campo morreria e só o gado  de Israel ficaria vivo. Primeiro, o que há de mais estranho é que os supostos escravos israelitas possuam bens como gado(bois, ovelhas e outros). Segundo, pelos versículos acima, não sobraram nenhum gado dos egípcios, para contar essa estória, porém, como passe de mágica, os egípcios são novamente sentenciados a uma nova praga que consumiria seu gado. Só que não havia mais gado, o que nos faz perguntar de onde vieram esse gado dos egípcios, já que eles haviam sido exterminados pela praga anterior. E na última praga também se fala em primogênito dos animais dos egípcios.                      

“Agora, pois, envia, recolhe o teu gado, e tudo o que tens no campo; todo o homem e animal, que for achado no campo, e não for recolhido à casa, a saraiva cairá sobre eles, e morrerão.
Quem dos servos de Faraó temia a palavra do Senhor, fez fugir os seus servos e o seu gado para as casas; Mas aquele que não tinha considerado a palavra do Senhor deixou os seus servos e o seu gado no campo.” Êxodo 9:19-21
“E todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que haveria de assentar-se sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo o primogênito dos animais.” Êxodo 11:5
Durante a décima praga, vemos o quanto Jeová é cruel, insensível e insensato. Sabemos que nessa fábula dos hebreus, o único que poderia ser culpado, seria o Faraó e se alguém tivesse que pagar que esse alguém fosse ele, porém, o deus dos hebreus não vê as coisas assim. Ele mata até o filho primogênito do prisoneiro e os filhotes dos animais que não tinham nada a ver com a rixa entre Jeová e Faraó.

“E aconteceu, à meia-noite, que o Senhor feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais.” Êxodo 12:29   

Durante a perseguição de Faraó que se arrepende de ter mandado Israel ir embora, vemos outro fato interessante, pra não se dizer, suspeito ou duvidoso. 

"Porque o Senhor endureceu o coração de Faraó, rei do Egito, para que perseguisse aos filhos de Israel; porém os filhos de Israel saíram com alta mão.                                                        
E os egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros e o seu exército, e alcançaram-nos acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom.”  Êxodo 14:8,9

Todos os animais, inclusive os cavalos dos egípcios, já haviam sido mortos nas pragas anteriores à décima; mas, novamente, aparecem mais de seiscentos cavalos, para a perseguição patrocinada por Faraó contra os hebreus em fuga. 

O deus que é todo sábio, Javé, não poderia ter escolhido povo pior para ser seu, vejam o quanto os hebreus confiam nele.                                           

Mas acho que os hebreus tinham razões mais que suficientes em se comportarem dessa maneira, afinal, eles foram abandonados que nem cachorro, ou melhor, que nem escravos por quatrocentos anos, não dava para ter outra atitude diante das primeiras dificuldades que aparecessem. Se quando o Faraó começou dar uns apertos nos hebreus no Egito, Jeová desapareceu. Não seria de se espantar  que ele agora fizesse diferente diante de toda a cavalaria de Faraó. 

Um deus que teve medo de dizer de imediato que tinha a intenção de libertar seu povo do cativeiro ao opressor, o que mais poderia se esperar?

“E aproximando Faraó, os filhos de Israel levantaram seus olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então os filhos de Israel clamaram ao Senhor.

E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito?                        
Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto.” Êxodo 14:10-12
Quando, ainda, acreditava na Bíblia como sendo a sagrada palavra de Deus e lia essa e outras passagens que mostravam o quanto os hebreus eram teimosos, incrédulos e, como a própria Bíblia se referem a eles, um povo de dura cerviz, ficava triste em imaginar o quanto Deus se preocupava e cuidava deles e não via o retorno daquele povo. Hoje, contudo, agora sei porque o povo agia daquela forma mesmo diante de tantos prodígios e obras aparentemente tão poderosas realizadas por Deus. 

Tudo não passava de invenção, daí a inexplicável incredulidade do povo! Essa é a razão. Tudo não passava de estórias similares as que nos contavam nossos avós. Estórias de trancoso!

A maior prova de que essas estórias são mentiras, encontra-se nas igrejas protestantes e católicas, nelas, vemos o quanto o povo se apega a seu pastor ou padre, os segue aonde quer que eles vão, sem pestanejar e estão dispostos a fazer qualquer sacrifício por eles em nome de Deus. E eles sequer fazem o mínimo que Moisés fez. Quem hoje não se renderia às graças diante da aparição de um deus que se declarasse como sendo o único e verdadeiro Deus? 


No Deserto

Continuemos, nessa odisseia bíblica, pois, depois de serem salvos milagrosamente pela mão de Jeová, os israelitas começam a mostrar sua verdadeira face. Até então, desconhecida por Javé, o onisciente. Eles reclamam por que jeová permitiu que saíssem do Egito apenas para morrerem de fome e sede naquele deserto escaldante. Até certo ponto, o povo tinha razão, porque como povo escolhido que era, esperava um tratamento vip da parte de Jeová e não ficar urrando dias com fome e sede. Além do que se era para sofrer e passar privações, melhor seria mesmo continuar como “escravos” lá no Egito, não é mesmo?

Jeová não tinha mais motivos para testar a fé de seu povo, afinal de contas, o povo ficou esperando por ele mais de 400 anos como “escravos”! Que deus insensível é esse que não se deu conta disso?

Que deus é esse que parece se alimentar apenas de sofrimentos e misérias? Jeová ainda achou pouco esse tempo, porquato além de os testar, os condena a vagar mais 40 anos no deserto.

Que deus maravilhoso!

“E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” Êxodo 16:3

"E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos. " Números 11:4-6

Novamente, encontramos mais um outro vestígio, além dos que já foram apresentados até agora, de que tudo não passa de estorinha da carochinha, uma verdadeira fábula com tudo que a caracteriza. Esses fragmentos de texto acima trazem à tona a questão da escravidão no Egito. Pense um pouco:  Como um escravo poderia estar tão bem assim? Escravos comendo carne nas panelas até se fartarem? Escravos comendo peixe, melão, pepino e cebolas? Onde se viu escravos viverem tão bem assim?

Agora, imagine todos esses “escravos” vivendo tão bem assim? Quão dispendioso seria para o Egito alimentar mais de 1.000.000 de pessoas com carnes, peixes, cebolas e pepinos?

Quão mentirosa essa estória é!

Na passagem acima, os hebreus reclamam, porque não têm o que comer em pleno deserto, só que eles saíram com um exército de bois, carneiros, camelos e tantos outros animais, segundo a própria passagem bíblica. 

Passo a grifar as referências que mostram que os israelitas tinham, sim, muita comida a disposição.            
“E o Senhor fará separação entre o gado dos israelitas e o gado dos egípcios, para que nada morra de tudo o que for dos filhos de Israel.”                                            
“E Moisés disse: Havemos de ir com os nossos jovens, e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas, com as nossas ovelhas, e com os nossos bois havemos de ir; porque temos de celebrar uma festa ao Senhor.”                              
“E subiu também com eles muita mistura de gente, e ovelhas, e bois, uma grande quantidade de gado.” Êxodo 9:4; 10:9 e 13:38  

"E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Quem dera tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o Senhor!
E por que trouxestes a congregação do Senhor a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais? E por que nos fizestes subir do Egito, para nos trazer a este lugar mau? lugar onde não há semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem tem água para beber."  Números 20:3-5

                                           
Entretanto, mesmo diante de tão clara evidência de que essa estória não passa de uma invenção das mais grosseiras, ainda assim, alguém poderia dizer: Os israelitas não poderiam comer daqueles animais porque eles deveriam ser oferecidos como oferta a IHVH. 

Será que uma afirmação como essa poderia ter sentido? É claro que não!

Que deus miserável é esse que vendo seus filhos morrendo de fome e tendo à sua disposição o alimento que poderia saciar-lhes a fome, não o faz por puro capricho? Que deus amoroso seria esse? Ademais, se considerarmos que cada israelita tinha um boi ou carneiro ou ambos, chegaremos a mais de um milhão de animais, isso numa conta simples. Essa quantidade de animais  daria para Jeová comer gordura dos rins e fígado de suas oferendas de sobra e mesmo assim, sobraria também para seu povo.

E vejam agora, logo depois dessa passagem em que o povo reclamava porque tinha fome, eles voltam agora a reclamar por que passam sede.

“Tendo pois ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste: subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?    Êxodo 17:3 

Parece estória de criança mesmo! Os hebreus que, a poucos instantes, reclamavam de fome a ponto de seu deus fazer chover codornas e o pão esquisito, chamado maná, agora possuem gado novamente. Mais a frente, aparecem os israelitas fazendo sacrifícios de animais ao deus de Israel, ou seja, provas, mais que suficientes, há no texto para desmontar essa farsa bíblica.    

Se os hebreus estavam morrendo de sede e fome e o que dizer de seu suposto enorme rebanho? Como seus animais conseguiram passar anos no deserto sem água e alimento para seus animais? Será que tinha capim em pleno deserto? Porque o texto fala que a mentira do maná e das codornas só foram dados aos hebreus. Não há nenhuma passagem que mostra que o deus todo poderoso(?) havia providenciado alimento e água a seus animais.

Do capítulo 20 ao 32 são inúmeras as inconsistências dessa estória mal contada e inventada.                

Se fosse para expô-las uma a uma aqui, certamente, daria para fazer uma outra Bíblia.


Os Dez Mandamentos


Depois que Moisés sobe ao monte santo para receber diretamente das mãos de IHVH as leis, o povo imagina que Moisés teria morrido nesses quarenta dias de ausência, assim, decide pressionar Arão para fazer-lhe um deus melhor que Jeová, e da fundição dos utensílios de beleza e ornamentos das mulheres, Arão cria um bezerro de ouro.

O povo passou, segundo a estória criada pelo escritor hebreu, quatrocentos anos em meio aos egípcios que eram idólatras de carteirinha. É de imaginar que esse tempo todo fez com os hebreus adorassem os deuses dos egípcios e sequer lembravam de algum deus Jeová.

O próprio Jeová, o onipresente(?) havia se esquecido de seu povo nesse tempo todo, imagine o povo se ia se lembrar dele!

Agora, o mais hilário desse episódio vem agora. Notem:

“E tomou o bezerro que tinham feito, e queimou-o no fogo, moendo-o até que se tornou em pó; e o espargiu sobre as águas, e deu-o a beber aos filhos de Israel.” Êxodo 32:20

Num passo de mágica, de repente, surgem águas! Os israelitas, há alguns dias, coitados, estavam morrendo de sede e fome e imploravam que Moisés lhes desse água, e somente agora para castigá-los, água aparece do nada no meio do deserto escaldante.

É em meio a essa estória mentirosa que os cristãos insistem em querer colocar o Jesus cristão, o redentor de pecados. Dizem que toda passagem do êxodo era uma prefiguração de Jesus. 

O maná, a pedra de onde Moisés tirou água, “o descendente da mulher” mencionado em Gênesis,  “os inúmeros sacrifícios de animais” para expiação dos pecados dos hebreus no deserto, a serpente de bronze e outros representavam Jesus, o Messias esperado, afirmam os mais estudiosos teólogos, que em sua maioria pertencem a alguma denominação religiosa. 

Percebemos que, quando os cristãos atrelam o Jesus cristão em meio a tantas mentiras como essas, eles condenam e pulverizam sua fé, pois nada, absolutamente nada, podemos ver de verdadeiro no livro de Êxodo. E como a própria Bíblia diz que um fruto podre faz com que toda a árvore fique ruim ou podre, podemos dizer, com plena certeza, que esse fruto mais que podre chamado de Êxodo torna toda a Bíblia um aterro de podridão. 

Os povos primitivos quando festejavam e ofereciam sacrifícios a seus deuses, geralmente,  faziam de tudo, em termos de imoralidade, era aquela estória em que é dito que ninguém é de ninguém. Pois bem, com os israelitas, o povo santo de Javé, não era diferente, vemos isso no relato de Êxodo 32:19,25,26.

“E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;

E, vendo Moisés que o povo estava despido, porque Arão o havia deixado despir-se para vergonha entre os seus inimigos. Pôs-se em pé Moisés na porta do arraial e disse: Quem é do Senhor, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.”

De qual tribo mesmo pertencia Moisés? Por que será que só levitas se ajuntaram a Moisés? Risos!

Porque Moisés era dessa tribo, por isso, o escritor acrescentou essa mentira de que só os levitas se voltaram para Moisés. 

Agora, se só os levitas correram para o lado de Moisés, segundo o texto, então os demais não. Mas só morreram  3.000?

O texto diz que todos adoraram o bezerro, não houve exceção, até os levitas estavam no meio!

É aqui que pegamos o escritor em mais outra de suas mentiras. Ele disse que os hebreus eram tantos que do Egito saíram 600.000, só de homens. Só que na hora de matar aqueles pecadores pela espada por terem adorado o bezerro, apenas 3.000 morrem, o que prova que o número não era nada de 600.000, pois, se de fato fosse essa quantidade, os que seriam mortos alcançariam um número muito, mais muito maior.


Durante a adoração do bezerrinho de ouro, o povo todo ficou nu! Imagine isso, mais de um milhão(?)de pessoas nuas na maior orgia!

Dessa safadeza toda, com certeza, nasceram milhares de filhos ilegítimos. Imagine o quanto de adultério não foi praticado.

É por isso que a Bíblia fala que os israelitas quando adoravam outros deuses se prostituíam. Agora se pergunte, o que havia de especial em um povo como esse, para o “deus verdadeiro” o querer como propriedade sua? A resposta só pode ser uma. Os hebreus foram os inventores de Jeová, daí, mesmo diante de tantas falhas e erros, os chamados pecados por eles cometidos, seu deus que era também hebreu não os largava, de maneira alguma. 

“E Israel deteve-se em Sitim e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses.” Números 25:1,2

A passagem do bezerro de ouro é mais um outro exemplo, no meio de tantos, que vemos Jeová deixando de cumprir sua própria lei. Mas isso, não é novidade, Jeová em todos os relatos bíblicos, por diversas vezes, já se mostrou como sendo um deus sem palavra; aliás, até hoje, ele não tem palavra, pois, vira e mexe, vemos diversas denominações religiosas acrescentando ou retirando passagens à sua palavra inspirada, a Bíblia. 

 Os hebreus quebraram, nessa passagem, o mais importante mandamento da lei de Jeová, o da adoração exclusiva. E lá é dito que quem violasse este, deveria morrer, no entanto, Javé e Moisés matam apenas 3.000  homens e fingem perdoar os demais. Mais a frente ainda ele diz que “a alma que pecar, esta é que morrerá!” Esse deus dos desertos não tem palavra mesmo!

Aí, vem os crentes e dizem: Deus é misericordioso e perdoador! Será?

Jeová não é nada perdoador. Ele é uma criação de um povo primitivo, ignorante e tosco. Todo seu comportamento é reflexo desse povo.

Se ele fosse perdoador, não mandaria seu amado povo matar os povos cananeus só porque não o conheciam e nem as suas fajutas leis. Como vimos, os hebreus não tinham nada de especial, eram violadores das leis ditas sagradas e pecadores como os povos em sua volta. Roubavam, matavam, mentiam, adulteravam, cometiam incestos e adoravam diversas divindades.

Onde estava a santidade desse povo?


                                                   





                                     


                                         

                                     

                                     

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